domingo, 22 de maio de 2011

Ética no Final de Vida

Como em tudo na vida, as questões em torno da prestação de cuidados no final de vida não são de fácil resposta.

Uma questão que logo poderíamos responder com um rotundo Não ou SIM, quando em situações de doença aguda, pode não ter resposta simples quando aplicada à reflexão acerca de casos individuais de doentes paliativos.

Partilho aqui convosco algumas das minhas dúvidas. Reflictam e ajudem-me também a reflectir.
1. Podemos negar informação à família?
2. Devemos perguntar sempre ao doente se podemos informar a família?
3. Será o testamento vital um avanço positivo?
4. Quando o doente faz um testamento vital tem disponível toda a informação necessária para tal?
5. É possível 6 meses antes de morrer antecipar o que vamos desejar quando esse dia chegar? E se mudar de opinião?
6. Devemos discutir a Ordem de Não Ressuscitação com os doentes terminais? Se sabemos que a ONR não é útil (taxa de sucesso nestes doentes é de menos de 2%) para quê oferecer? E nas crianças?
7. Porque não devemos alimentar os doentes com demência avançada?
8. O que é mais benéfico para o doente e família: Sedação Paliativa ou Eutanásia?

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Para Ler e Ver...

  • Amara, Como cuidar dos nossos
  • Marie de Hennezel, Arte de Morrer
  • Marie de Hennezel, Diálogos com a Morte
  • Mitch Albom, As Terças com Morrie
  • Morrie Schwartz, Amar e viver: Lições de um mestre inesquecível
  • Tsering Paldrom, Helena Atkin e Isabel Neto, A dignidade e o sentido da vida: reflexões sobre a nossa existência